A região da Terra Quente Transmontana (TQT) é constituída pelos Concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor.
A população residente na Terra Quente Transmontana é de 57.800 pessoas distribuídas por uma área territorial de 2.225,11 Km2. A esta distribuição corresponde uma densidade populacional, segundo os Censos de 2011, de 25,98 Hab./Km2. De um modo geral e tendo em conta os Censos de 1991, 2001 e 2011, a população desta região tem vindo a diminuir.
O decréscimo da população deve-se essencialmente a um saldo natural negativo, que está na origem de um duplo envelhecimento da população com um aumento da população idosa e simultâneo decréscimo do número de nascimentos, assim como na diminuição progressiva da população em idade activa, e num aumento do índice de dependência dos idosos, com todas as repercussões económico sociais que esta situação acarreta.
Actualmente as tendências verificadas apontam para o crescimento dos centros urbanos de maior dimensão e para o progressivo despovoamento das áreas mais rurais.
Como consequência de um saldo natural negativo, e de um grande número de população idosa, a região da Terra Quente Transmontana apresenta índices de envelhecimento bastante elevados.
O sistema educativo da Terra Quente Trasmontana possui uma cobertura de estabelecimentos de ensino, tanto pré-escolar como do 1º ciclo do Ensino Básico. As Cartas Educativas Municipais contribuíram para uma reordenação e requalificação da rede escolar, de forma a diminuir o insucesso e o abandono escolar, fomentando, assim, a qualificação da população.
O ensino profissional, presente na Terra Quente Transmontana, tem um peso muito importante para que a população possa atingir um nível de instrução e qualificação superior.
Nos Municípios da Terra Quente Transmontana a oferta académica é disponibilizada, na sua maioria, pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), com a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela (EsACT)
A taxa de analfabetismo, relativamente elevada, deve-se, sobretudo, à população idosa predominante neste território.
A figura seguinte ilustra a taxa de analfabetismo na Terra Quente Transmontana.
A análise por sector de actividade da população da Terra Quente Transmontana foi realizada tendo por base os Censos de 2011. À referida data foram dadas como activas 22.243 pessoas, sendo o sector dos serviços o maior empregador da população activa.
A população inactiva na Terra Quente Transmontana surge como consequência do elevado número de população idosa e simultâneo decréscimo do número de nascimentos.
A figura seguinte ilustra a população por sector de actividade na Terra Quente Transmontana.
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